Avaliação da Visita de estudo a Aveiro

 

1. Potencialidades

Alunos

- Adquirir novos conhecimentos;

- Boa organização;

- Horários adequados;

- Cooperação e compreensão dos professores e pessoal não docente ao longo de toda a viagem;

- Diversidade dos locais visitados e temáticas abordadas;

- Ida à praia;

- Qualidade do almoço;

- Convívio entre alunos, professores e auxiliares de ação educativa;

- Estreitamento de laços entre os alunos de todos os ciclos de escolaridade

 

Pessoal docente e Pessoal não docente

- Grande preocupação em selecionar os diferentes locais a visitar, de acordo com os interesses e conhecimentos das crianças;

- Preocupação em servir uma refeição completa aos mais pequenos;

- Horários cumpridos na íntegra;

- Bom acolhimento das crianças por parte dos responsáveis dos locais visitados;

- Atividades praticas, permitindo a manipulação de materiais;

- Viagem realizada com todos os ciclos;

- Boa organização das turmas nos autocarros;

- Visita à praia.

 

Encarregados de educação

- Horário de saída da vila;

- Custo da visita de estudo;

- Locais de visita e lazer adequados;

- Ida à praia;

- Boa organização;

- Boa distribuição dos alunos pelos autocarros;

- Colaboração dos professores para uma boa comunicação entre alunos e encarregados de educação (disponibilização dos telemóveis pessoais);

- Combate ao isolamento;

- Contacto com outras culturas;

- Ausência de incidentes.

 

2. Fragilidades

Alunos

- Viagem cansativa;

- O autocarro não parou para que os alunos pudessem jantar;

- Comportamento menos apropriado de alguns alunos;  

- Tempo de espera entre as visitas;

 

Pessoal docente e Pessoal não docente

- Dificuldade dos mais pequenos em acompanhar o ritmo dos restantes;.

- Muito tempo de espera dos grupos (3.º Ciclo);

- “Discriminação” em relação à ida à praia;

- Confusão relativamente à hora da chegada.

 

Encarregados de educação

- Não houve tempo para que os alunos pudessem jantar;

- Pouco tempo na praia;

- Pouco tempo para realizar uma visita de estudo desta dimensão;

- Falta de responsabilidade de alguns alunos relativamente à segurança nos autocarros

- Demora a servir os almoços;

- As indicações aos EE não foram todas cumpridas, nomeadamente a preparação do jantar.

 

3. Sugestões de melhoria

- Realizar a visita de estudo em dois dias, para que esta fosse menos cansativa;

- Realizar mais paragens ao longo do percurso, para tornar a viagem menos cansativa;

- Fazer este tipo de visitas de estudo numa altura que não coincida com testes;

- Proporcionar o almoço numa cantina, mesmo que esta medida acarrete mais custos para os encarregados de educação;

- Proporcionar mais visitas de estudo em cada departamento, de forma a quebrar o isolamento, estar em contacto com outras culturas e estreitar laços entre professores e alunos;

- Visitas de estudo a locais mais próximos;

- Menor número de alunos por visita;

- Adaptação/compreensão dos mais velhos ao ritmo dos mais pequenos;

- Visitar a cidade.

 

PLANO DE AÇÃO DO OBSERVATÓRIO DE QUALIDADE ESCOLAR

Lei vigente: Lei n.o 31/2002 de 20 de dezembro.

 N.o 294 — 20 de dezembro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7953

 

A auto-avaliação tem carácter obrigatório, desenvolve-se em permanência, conta com o apoio da administração educativa e assenta nos termos de análise seguintes:

a)      Grau de concretização do projecto educativo e modo como se prepara e concretiza a educação, o ensino e as aprendizagens das crianças e alunos, tendo em conta as suas características específicas;

 

b)      Nível de execução de actividades proporcionadoras de climas e ambientes educativos capazes de gerarem as condições afectivas e emocionais de vivência escolar propícia à interacção, à integração social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da personalidade das crianças e alunos;

 

c)      Desempenho dos órgãos de administração e gestão das escolas ou agrupamentos de escolas, abrangendo o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à acção educativa, enquanto projecto e plano de actuação;

 

d)      Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens;

 

e)      Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa.

 

Introdução:

No seguimento da reunião de preparação efectuada no primeiro período, os membros do Observatório de Qualidade Escolar acordaram implementar as mesmas metodologias aplicadas no ano lectivo anterior (2010/2011), que privilegiaram as metodologias qualitativas em detrimento da C.A.F. (Common Assessment Framework). Esta escolha prende-se com as características do agrupamento de escolas de Manteigas, nomeadamente as dimensões e os recursos existentes que não se coadunavam com as metodologias quantitativas, hierarquizadas, burocráticas e pouco flexíveis que não permitem um contacto próximo e humanizado entre os membros da comunidade educativa, no âmbito da alínea e) que visa à prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade educativa. Por outro lado, ressalvamos o espírito inerente à redação do projeto educativo do agrupamento que fomenta e defende o trabalho colaborativo, cooperativo e solidárias entre todos os agentes educativos do agrupamento. Citando Pedro Demo acerca da avaliação qualitativa, apercebemo-nos da dimensão afectiva, relacional e de proximidade que confere a implementação de metodologias de avaliação qualitativa:

Na qualidade não vale o maior, mas o melhor; não o extenso, mas o intenso; não o violento, mas o envolvente; não a pressão, mas a impregnação; qualidade é estilo cultural, mais que tecnológico (que se encontra na base da nossa cultura de Agrupamento), artístico, mais que produtivo (sendo que o lema do nosso P.E.A. contempla a Arte como vector pedagógico); lúdico, mais que eficiente; sábio, mais que científica.”

Toda a ação do observatório visa detectar problemas – dificuldades – fragilidades – angústias dos membros da comunidade educativa, procurar e dar respostas a todas estas problemáticas numa perspetiva abrangente, solidária, cooperativa e pró-ativa, agindo para, com e no meio, para encontrar pistas de melhoria e percursos que permitam aumentar os índices de qualidade no nosso agrupamento.

A pedido do diretor de agrupamento de escolas de Manteigas, e de acordo com os normativos legais em vigor, nomeadamente a Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro; os membros do Observatório de Qualidade Escolar acordaram implementar as seguintes atividades de avaliação interna.

 

Plano de actividades

Objectivos da observação

Calendarização

1.1.

Avaliação/observação interna dos índices de qualidade dos serviços do agrupamento.

Metodologias utilizadas: Inquéritos de satisfação e análise dos resultados obtidos.

Avaliação da qualidade e dos índices de satisfação dos serviços de refeitório por parte dos utentes.

Setembro de 2013

1.2.

Projeto Lideranças inovadoras em parceria com a Microsoft: Criar mecanismos de intervenção no sentido de fomentar uma verdadeira articulação curricular (horizontal; vertical; de atividades; de conteúdos).

Monitorização das intervenções e contributos pedagógicos para a criação de uma base de partilha e reflexão sobre a práxis, através da plataforma Moodle da escola.

Melhorar os índices de sucesso dos alunos da turma A do nono ano. (focus group).

Desde novembro de 2011

 

 

Setembro de 2013

1.3.

Observação dos índices de satisfação relativamente à disciplina de inglês das turmas da escola-sede do agrupamento.

Coadjuvação das aulas de inglês 2º ciclo

Prevalência da metodologia Brain-based learning e das atividades brain-compatible em sala de aula no sentido de criar um ambiente e proporcionar um processo de ensino-aprendizagem que permitam a criação de um forte e emocional elo afetivo entre alunos, docente e processo de aprendizagem da L.E..

 

Encontrar práticas pedagógicas (Brain-learning strategies) e didáticas profiláticas da aversão do inglês).

Coadjuvação nos 5.º e 6.º anos.

Conjugar metodologias para promover boas práticas de ensino e melhorar os índices de satisfação dos pais e e.e. relativamente ao ensino de inglês 2º ciclo.

De setembro de 2012 a Junho de 2013.

1.4.

Elaboração e acompanhamento dos trâmites decorrentes da proposta de celebração do contrato de autonomia.

De acordo com a Portaria n.º 265

De setembro de 2012 a julho de 2013.

1.5.

Revisão e atualização dos documentos estruturantes do agrupamento, de acordo com as alterações da lei vigente e da revisão curricular.

Atualização dos documentos que regem a vida do agrupamento para posterior aprovação do conselho geral.

2.º e 3.º período.

1.6.

Monitorização das evidências em relação ao Plano de Melhoria

Sugerir ações que permitam implementar as propostas do plano.

Ao longo do ano

1.7.

Avaliação da visita de estudo a Aveiro

Entrevistas livres com pais, alunos, pessoal docente e não docente.

Junho, julho de 2013

1.8.

Monitorização e acompanhamento da elaboração do projeto educativo de agrupamento.

Imprimir uma tónica em volta da celebração do Foral de Manteigas (500 anos).

Relacionar o PE com os valores e atitudes de cidadania e a Arte como vetores de aprendizagem.

A partir de 8 de julho de 2013

 

 

Referências Bibliográficas:

Alarcão, I. Conceito de Escola Reflexiva.

Damásio, A. (1999). The feeling of what happens. Body and emotion in the making of consciousness. New York:Harcourt Brace & Company.

Demo, P. (2005). Avaliação Qualitativa. Colecção Polémicas do nosso tempo. Editora Autores Associados. 9.ª ed.

Robinson, K. ; Aronica L. (2010) O Elemento. Tradução de Ângelo dos Santos Ferreira. 1.ª Edição. Porto Editora.

Observatório de Qualidade Escolar 

Relatório 2011 / 2012

REFEITÓRIO

 

No sentido de poder contribuir, de alguma forma, para a melhoria do nosso agrupamento este Observatório foi incumbido de analisar os inquéritos de satisfação relativos aos serviços de refeitório do agrupamento.

 

Pode consultar o relatório na íntegra clicando no logotipo do Observatório.   

 

 

 

 

 

 

 RELATÓRIO 2009 /2010

Relatório_do_Observatório_QE.pdf (2,5 MB)

 

Em tempos modernos em que todos nos habituámos a ouvir falar de “ranking” e “rating” e “avaliação” e toda a parafernália de números, pesos e valorações que lhes estão inerentes, os membros deste, propositadamente designado Observatório de Qualidade Escolar, pretende acrescentar um factor humanizante e humano: a apreciação qualitativa dos desempenhos na Organização e Gestão do Agrupamento de Escolas de Manteigas.
O primeiro passo tomado pelos membros desta comissão foi o de partilhar uma reflexão sobre o que se pretendia desta avaliação e enquadrá-la no âmbito da Lei nº31/2002 de 20 de Dezembro. No roteiro sobre a efectividade da Auto-Avaliação das escolas refere-se que “a auto-avaliação, assegurada por uma prática sistemática e integrada na cultura das organizações escolares, deve ser entendida como um processo reflexivo, que conduz à acção, essencial para a consolidação dos processos de mudança e de melhoria”. Assim, com base na Lei nº31/2002 e a pedido da Direcção Executiva deste Agrupamento que reconhece o carácter imperioso deste processo de auto-avaliação sobre a qualidade do desempenho do Agrupamento de Escolas de Manteigas, os membros deste observatório acordaram cingir os seus trabalhos, sobre o tema das lideranças, no âmbito de toda a bibliografia abordada que enquadra a escola como organização aprendente que perspectiva as suas práticas e a sua “vida” no contexto de uma comunidade (“escola-família”, “cultura de escola”). Este processo desenvolver-se-á em torno do que é estipulado na Lei acima referida que passo a citar: “ … a partir de uma análise de diagnóstico, vise a criação de termos de referência para maiores níveis de exigência, bem como a identificação de boas práticas organizativas, de procedimentos e pedagógicas relativas à escola e ao trabalho de educação, ensino e aprendizagens, que se constituam em modelos de reconhecimento, valorização, incentivo e dinamização educativa.” Todos nós pretendemos uma escola de excelência, um ensino que ajude os alunos a tornar-se os cidadãos de amanhã, proporcionando-lhes um percurso de conhecimentos e a aquisição de competências que lhes permitam afirmar-se no seu meio, no seu concelho, no seu país e no mundo.
Esta comissão, constituída a 19 de Janeiro de 2010, indicou os seguintes objectivos gerais de auto-avaliação a prosseguir:
a) Promover a melhoria do sistema educativo, da sua organização e dos seus níveis de eficiência e eficácia, apoiar a formulação e desenvolvimento das políticas de educação e formação e assegurar a disponibilidade da informação de gestão daquele sistema;
b) Assegurar o sucesso educativo, continuando a promover uma cultura de qualidade, exigência e responsabilidade no Agrupamento;
c) Permitir incentivar as acções e os processos de melhoria da qualidade, do funcionamento e dos resultados das escolas do Agrupamento, através de intervenções de reconhecimento e apoio;
d) Sensibilizar os vários membros da comunidade educativa para a participação activa no processo educativo, valorizando o seu papel neste processo;
e) Garantir a credibilidade do desempenho das escolas e Jardins de Infância deste Agrupamento;
f) Promover uma cultura de melhoria constante da organização, gestão, funcionamento e dos resultados obtidos pelo Agrupamento, bem como do seu Projecto Educativo.
A comissão tem plena consciência da tarefa hercúlea que se lhe infere, dado o intervalo curto de tempo que lhe pode dedicar (final do segundo período). Contudo, cientes e conhecedores do carácter obrigatório e permanente que a Lei nº30/2002 confere à auto-avaliação das escolas, o desafio será enfrentado no sentido de poder contribuir, de alguma forma, para a melhoria do nosso Agrupamento.
Dentro dos aspectos a analisar referidos na Lei acima mencionada, esta comissão propõe dedicar-se à análise do desempenho do órgão de administração do Agrupamento, abrangendo o funcionamento das estruturas escolares de gestão e orientação educativa, o funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à acção educativa, enquanto projecto e plano de actuação. No fundo, articulando o estipulado nos normativos legais, desde o código de Procedimento Administrativo até ao Regulamento Interno do Agrupamento, passando pelo seu Projecto Educativo, com a reflexão inicial sobre o tipo de liderança pretendido para o nosso Agrupamento, inscrito numa cultura de escola – escola-família, escola-comunidade afectivo-social – pretendemos descortinar áreas de possíveis melhorias no desempenho das funções, dos cargos e das lideranças.

OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE ESCOLAR

Plano_de_acção_OQE_2011.pdf (384,8 kB)

 

 

 

 

Lei vigente: Lei n.o 31/2002 de 20 de Dezembro. o 294 — 20 de Dezembro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A 7953

 

A auto-avaliação tem carácter obrigatório, desenvolve-se em permanência, conta com o apoio da administração educativa e assenta nos termos de análise seguintes:

 

a) Grau de concretização do projecto educativo e modo como se prepara e concre-tiza a educação, o ensino e as aprendizagens das crianças e alunos, tendo em conta as suas características específicas;

 

b) Nível de execução de actividades proporcionadoras de climas e ambientes edu-cativos capazes de gerarem as condições afectivas e emocionais de vivência escolar propícia à interacção, à integração social, às aprendizagens e ao desenvolvimento integral da personalidade das crianças e alunos;

 

c) Desempenho dos órgãos de administração e gestão das escolas ou agrupamen-tos de escolas, abrangendo o funcionamento das estruturas escolares de gestão e de orientação educativa, o funcionamento administrativo, a gestão de recursos e a visão inerente à acção educativa, enquanto projecto e plano de actuação;

 

d) Sucesso escolar, avaliado através da capacidade de promoção da frequência escolar e dos resultados do desenvolvimento das aprendizagens escolares dos alunos, em particular dos resultados identificados através dos regimes em vigor de avaliação das aprendizagens;

 

e) Prática de uma cultura de colaboração entre os membros da comunidade edu-cativa.

 

N.

OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE ESCOLAR 

Propostas Novas Práticas Pedagógicas

 

OBQEPropostas_Práticas_Pedagógicas.pdf (502,5 kB)

 

Fundamentando a acção do Observatório de Qualidade Escolar na necessidade de mantermos e desenvolvermos uma perspectiva reflexiva na prática profissional, os membros constituintes deste grupo de trabalho decidiram implementar experiências pedagógicas no sentido de melhorar as práticas em sala de aula.

Assim, no relatório elaborado no ano lectivo transacto, os membros do OQE estabeleceram as seguintes conclusões, relativamente ao Ensino e Metodologias implementadas nas escolas do Agrupamento de Manteigas.

- É possível melhorar os níveis de satisfação revelados pelos alunos, dentro da sala de aula no respeitante à utilização de metodologias que favorecem a participação activa dos alunos no seu processo de Ensino/Aprendizagem, no desenvolvimento de um método de trabalho que propicie a sua própria auto-avaliação e no uso das novas tecnologias de informação e comunicação ou outros recursos pedagógicos. Apoiando-nos nos artigos de Manuel Castells, Betty Colis e Gustavo Cardoso, deve-se salientar as profundas mudanças que a nossa sociedade está a sofrer com o aparecimento das novas tecnologias e o surgir de uma economia de conhecimento no âmbito da globalização, falando-se, nos dias de hoje, numa sociedade em rede, (CASTELLS, 2000).